"Essa tosse toda não é gripe suína, é um ataque de alergia. Acabei de tomar cortisona aqui, então, fiquem tranquilos, não pega". Foi com essas palavras que a justista Janaína Conceição Paschoal deu início à defesa do processo de impeachment do qual é coautora na comissão especial no Senado para avaliar o tema. A fala de Janaína ecoou nas redes sociais, e seu nome se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo no Twitter na noite desta quarta-feira.
As caras e bocas de Janaína Paschoal não passaram despercebidas nas redes sociais. Desde a divulgação de um vídeo no qual defende o impeachment de maneira pra lá de inflamada na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em março, ela virou uma das figuras mais icônicas do processo. O temperamento da professora de Direito sempre se destaca em suas defesas e faz a internet ferver.
Nesta quinta-feira, no Senado, Janaína Paschoal defendeu o processo quase com a mesma veemência (e entonação) que adotou no evento que a fez virar meme no mês passado. Aliás, entre os esclarecimentos que fez diante da comissão do Senado, ela fez questão de dizer que não estava bêbada, mas muito sóbria. Também disse que não gosta de ser chamada de "tucana", apesar de nunca ter votado no PT, e aproveitou para oportunidade para dizer que o processo de impeachment não é partidário, mas foi abraçado pela oposição.
Confira alguns trechos da defesa de Janaína Paschoal do processo de impeachment
"Já me perguntaram como é minha relação com o [Eduardo] Cunha. Eu disse 'vou falar brincando que ele é meu pai e que estou fazendo isso tudo para chamar a atenção dele. Porque é incrível as perguntas que eu tenho tido que responder nos últimos tempos'".
"Esse processo do impeachment não tem nada de partidário. Foi depois que os partidos da oposição criaram um movimento pró-impeachment e aí abraçaram o nosso pedido".
"Já me perguntaram como é minha relação com o [Eduardo] Cunha. Eu disse 'vou falar brincando que ele é meu pai e que estou fazendo isso tudo para chamar a atenção dele. Porque é incrível as perguntas que eu tenho tido que responder nos últimos tempos'".
"Estou sofrendo muitas acusações, inclusive de golpista".
“Eu não tenho a iluminação necessária nem para ser pastora nem mãe de santo. O meu trabalho jurídico não seria pior se fosse mãe de santo ou pastora porque o estado é laico, não é estado ateu, é o estado que faz com que todas as religiões convivam bem”.
“Nunca votei no PT. Mas quando a presidente Dilma deu entrevista para o ‘Fantástico’ dizendo que ela sonhava em ser bailarina, eu chorei. Porque falei assim: ‘meu Deus, será que essa mulher vai me surpreender?’”.
"O que eu quero, excelências, é que as criancinhas, os brasileirinhos que estão me ouvindo, que eles acreditem que vale a pena lutar por esse livro sagrado que o PT não assinou"
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