terça-feira, 31 de maio de 2016

Sessão solene marca o sétimo ano da tragédia em Algodões


 

Deputado Marden Menezes (PSDB) presidiu a sessão

essão solene marca o sétimo ano do rompimento da barragem de Algodões
O sétimo aniversário do rompimento da barragem de Algodões, em Cocal,
no Norte do Estado, que ocorreu no dia 27 de maio de 2009, foi marcado
hoje(31) com a realização de uma sessão solene na Assembleia
Legislativa. O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado
Marden Menezes (PSDB), que requereu a sessão solene, defendeu um
entendimento com o Governo para garantir a indenização das vítimas do
rompimento da barragem.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho
(PMDB), abriu os trabalhos convidando para compor a mesa de honra,
dentre outros, o presidente da Associação das Vítimas e Amigos da
Barragem de Algodões (Avaba), Corsino Medeiros, o secretário executivo
da Cáritas Brasileira no Piauí, Adonias Moura, e o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cocal, Elvis Veras.
Após a execução do Hino do Piauí, o deputado Marden Menezes disse que
as vítimas de Cocal perderam suas casas e tudo o que construíram em
suas vidas. “Eles viviam da agricultura e aquela região era
considerada um vale fértil, mas, devido ao rompimento da barragem, foi
como se tivesse caído uma bomba naquele lugar, fazendo, inclusive, com
que alguns perdessem as suas vidas”, acrescentou ele.
Marden Menezes afirmou que as vítimas continuam lutando para que o
Governo do Estado repare os danos que sofreram, assinalando que o
Superior Tribunal de Justiça recebeu uma ação que tornou o governador
Wellington Dias réu por crime comum já que na época do rompimento da
barragem ele administrava o Estado. Segundo ele, a decisão do STJ
criou as condições jurídicas para que o governador possa ser afastado
do cargo.
“O nosso objetivo não é de afastar o governador, mas de buscar um
entendimento para que as vítimas sejam indenizadas. Sabemos que o
Estado obteve mais de R$ 1 bilhão de empréstimo aprovado por esta
Assembleia Legislativa e o pagamento das indenizações das vítimas do
rompimento da barragem de Algodões deveria ser prioridade”,
acrescentou ele.
Em seguida, o secretário executivo da Cáritas Brasileira, Adonias
Moura, disse que a tragédia de Algodões completou sete anos e nenhuma
providência foi tomada para indenização das vítimas, “mas estamos
fortalecidos e vamos continuar lutando para que a justiça seja feita”.
O presidente da Avaba, Corsino Medeiros, afirmou que foram
transcorridos sete anos de luta, sofrimento, peregrinação e dor. Ele
agradeceu o apoio dado às vítimas pelo bispo de Parnaíba, Dom Alfredo
Schaffler, pela Cáritas Brasileira, pelos deputados Marden Menezes,
Juliana Moraes Souza (PMDB), Wilson Brandão (PSB) e Robert Rios (PDT).
Corsino Ribeiro declarou que se reuniu ontem(30) com o governador
Wellington Dias para tratar sobre a indenização das vítimas e está
confiante de que elas serão atendidas. Após o encerramento da sessão
solene, foi servido um coquetel no Salão Nobre Deputada Francisca
Trindade para dezenas de pessoas afetadas pelo rompimento da barragem
de Algodões que ocupavam as galerias da Assembleia Legislativa.
Por J. Barros

O sétimo aniversário do rompimento da barragem de Algodões, em Cocal,no Norte do Estado, que ocorreu no dia 27 de maio de 2009, foi marcadohoje(31) com a realização de uma sessão solene na AssembleiaLegislativa. O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputadoMarden Menezes (PSDB), que requereu a sessão solene, defendeu umentendimento com o Governo para garantir a indenização das vítimas dorompimento da barragem.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho(PMDB), abriu os trabalhos convidando para compor a mesa de honra,dentre outros, o presidente da Associação das Vítimas e Amigos daBarragem de Algodões (Avaba), Corsino Medeiros, o secretário executivoda Cáritas Brasileira no Piauí, Adonias Moura, e o presidente doSindicato dos Trabalhadores Rurais de Cocal, Elvis Veras.


Após a execução do Hino do Piauí, o deputado Marden Menezes disse queas vítimas de Cocal perderam suas casas e tudo o que construíram emsuas vidas. “Eles viviam da agricultura e aquela região eraconsiderada um vale fértil, mas, devido ao rompimento da barragem, foicomo se tivesse caído uma bomba naquele lugar, fazendo, inclusive, comque alguns perdessem as suas vidas”, acrescentou ele.

Marden Menezes afirmou que as vítimas continuam lutando para que oGoverno do Estado repare os danos que sofreram, assinalando que oSuperior Tribunal de Justiça recebeu uma ação que tornou o governadorWellington Dias réu por crime comum já que na época do rompimento dabarragem ele administrava o Estado. Segundo ele, a decisão do STJcriou as condições jurídicas para que o governador possa ser afastadodo cargo.


“O nosso objetivo não é de afastar o governador, mas de buscar umentendimento para que as vítimas sejam indenizadas. Sabemos que oEstado obteve mais de R$ 1 bilhão de empréstimo aprovado por estaAssembleia Legislativa e o pagamento das indenizações das vítimas dorompimento da barragem de Algodões deveria ser prioridade”,acrescentou ele.


Em seguida, o secretário executivo da Cáritas Brasileira, AdoniasMoura, disse que a tragédia de Algodões completou sete anos e nenhumaprovidência foi tomada para indenização das vítimas, “mas estamosfortalecidos e vamos continuar lutando para que a justiça seja feita”.

O presidente da Avaba, Corsino Medeiros, afirmou que foramtranscorridos sete anos de luta, sofrimento, peregrinação e dor. Eleagradeceu o apoio dado às vítimas pelo bispo de Parnaíba, Dom AlfredoSchaffler, pela Cáritas Brasileira, pelos deputados Marden Menezes,Juliana Moraes Souza (PMDB), Wilson Brandão (PSB) e Robert Rios (PDT).

Corsino Ribeiro declarou que se reuniu ontem(30) com o governadorWellington Dias para tratar sobre a indenização das vítimas e estáconfiante de que elas serão atendidas. Após o encerramento da sessãosolene, foi servido um coquetel no Salão Nobre Deputada FranciscaTrindade para dezenas de pessoas afetadas pelo rompimento da barragemde Algodões que ocupavam as galerias da Assembleia Legislativa.

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