Empresas já haviam sido notificadas há algum tempo para sanar os problemas encontrados
O Conselho Regional de Odontologia (CRO), junto com o Procon-MA, fechou quatro clínicas odontológicas que funcionavam de maneira irregular em São Luís. A operação começou na terça-feira, dia 25, continuou ontem, e deve prosseguir nos próximos dias. Segundo o presidente do Procon, Duarte Júnior, as empresas já haviam sido notificadas há algum tempo para sanarem os problemas encontrados, mas não acataram as orientações.
Um dos estabelecimentos fechados, no João Paulo, não tinha atestado sanitário, licença do Corpo de Bombeiros, registro no CRO e alvará de funcionamento com três anos de atraso.
Além disso, apenas um profissional, o cirurgião-dentista, tinha registro no conselho. Os demais, incluindo o que fazia as próteses dentárias, estavam irregulares.
“Muitas clínicas atendem sem um profissional habilitado. Por isso, estamos suspendendo essa atividade até a regularização, e a certeza de que o serviço será prestado com qualidade”, ressaltou Duarte.
O local não tinha equipamentos esterilizados ou descartáveis, o que se dá a entender que eles eram reutilizáveis. Além disso, a falta de higiene era visível no local, com marcas de sangue nos aparelhos.
“Nós temos de proteger a saúde da população. Os riscos de um tratamento de saúde são muito altos, então a fiscalização observa o não cumprimento de normas sanitárias e de biossegurança e aqui tudo contraria essas normas”, afirmou Marcos Pinheiro, presidente do CRO-MA.
Um dos estabelecimentos fechados, no João Paulo, não tinha atestado sanitário, licença do Corpo de Bombeiros, registro no CRO e alvará de funcionamento com três anos de atraso.
Além disso, apenas um profissional, o cirurgião-dentista, tinha registro no conselho. Os demais, incluindo o que fazia as próteses dentárias, estavam irregulares.
“Muitas clínicas atendem sem um profissional habilitado. Por isso, estamos suspendendo essa atividade até a regularização, e a certeza de que o serviço será prestado com qualidade”, ressaltou Duarte.
O local não tinha equipamentos esterilizados ou descartáveis, o que se dá a entender que eles eram reutilizáveis. Além disso, a falta de higiene era visível no local, com marcas de sangue nos aparelhos.
“Nós temos de proteger a saúde da população. Os riscos de um tratamento de saúde são muito altos, então a fiscalização observa o não cumprimento de normas sanitárias e de biossegurança e aqui tudo contraria essas normas”, afirmou Marcos Pinheiro, presidente do CRO-MA.
Ação
Marcos Pinheiro ressaltou que as clínicas foram notificadas há pelo menos um ano para solucionarem os problemas encontrados, mas que o órgão não tem poder de polícia para interditar os locais. Por essa razão, solicitou auxílio do Procon, que tem trabalhado, nos últimos anos, em apoio aos conselhos, para garantir melhor serviço à população.
Na semana passada, academias de musculação foram notificadas e interditadas em uma operação semelhante, do Conselho Regional de Educação Física (CREF). De acordo com os órgãos, as empresas apresentavam diversos problemas que as impediam de seguir abertas. Entre eles a falta de registros no CREF e de alvará sanitário, presença de equipamentos que podem ocasionar acidentes e a ausência de profissional de educação física qualificado.
Marcos Pinheiro ressaltou que as clínicas foram notificadas há pelo menos um ano para solucionarem os problemas encontrados, mas que o órgão não tem poder de polícia para interditar os locais. Por essa razão, solicitou auxílio do Procon, que tem trabalhado, nos últimos anos, em apoio aos conselhos, para garantir melhor serviço à população.
Na semana passada, academias de musculação foram notificadas e interditadas em uma operação semelhante, do Conselho Regional de Educação Física (CREF). De acordo com os órgãos, as empresas apresentavam diversos problemas que as impediam de seguir abertas. Entre eles a falta de registros no CREF e de alvará sanitário, presença de equipamentos que podem ocasionar acidentes e a ausência de profissional de educação física qualificado.
SAIBA MAIS
As denúncias ao Procon podem ser feitas por meio site: http://www.procon. ma.gov.br/, do aplicativo Procon, disponível para smartphones, pelo Telefone 151, ou ainda em uma das agências físicas do órgão.
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