quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Deputado critica pressão do MPF aos poderes constituídos


 





O deputado Robert Rios Magalhães (PDT) discursou hoje (1) para criticar o caos da Segurança Pública do Estado. Ele citou o setor de Inteligência atual que funciona contrário ao que deveria e lembrou que em seu tempo de secretário de Segurança - criou o setor de Inteligência; que segundo ele funcionava a contento, inclusive investigava os próprios policiais, e que hoje o setor de Inteligência do Estado está infestado de maus profissionais.
“O capitão Fábio Abreu transformou nosso setor de Inteligência em tábua de pirulito. Não vou julgá-lo, vou deixar que o Piauí o julgue. Acho que ele não deve sair, mas tenho que criticar a política do Governo, seja na Saúde, Educação e na Segurança. Quando há problemas, tenho que denunciar”, disse o parlamentar.
Robert Rios passou então, a falar sobe a atual situação do país, que segundo ele, está um verdadeiro barril de pólvora, um cabo de guerra entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e que no meio de tudo isso está a sociedade. O parlamentar fez um breve relato sobre a história do Brasil e os acontecimentos no ano de 1889, e depois trouxe à tona os acontecimentos atuais, destacando a não aceitação do Poder Judiciário em se igualar nas questões de julgamentos e, principalmente o Fato de promotores se manifestarem dizendo que irão renunciar às investigações da Lava Jato.


“Eles são funcionários públicos e não se renuncia ao dever funcional. Querem dizer ao Brasil que o Ministério Público e o Poder Judiciário não podem errar, e se errarem, apenas serão afastados, mas com o salário integral. Temos que viver em um Brasil onde todos são iguais perante a lei”, ressaltou o parlamentar.


APARTES - O Dr. Pessoa (PSD) pediu aparte e disse que o momento não seria este, de os deputados federias tomarem qualquer decisão. “ninguém me toma da cabeça que tem um viés forte, para que essa malandragem -se referiu a corrupção que assola o país- seja interrompida com o cessar das investigações da Lava Jato.

O deputado Cícero Magalhães (PT) também pediu a palavra e disse que concordava com as palavras do deputado Robert Rios e salientou sobre a decisão de um promotor que usou de chantagem para abandonar as investigações vigentes no país. “O magistrado está chantageando e jogando contra a sociedade. O Ministério Público se acha acima do bem e do mal, e não querem ser investigados”, disse Cícero Magalhães.
 
Robert Rios lembrou ainda dos prefeitos que se tornaram inelegíveis, mediante a desaprovação das contas do Tribunal de Contas da União (TCU) e que, através de liminares do Poder Judicial, concorreram às eleições, foram eleitos e irão assumir seus cargos em 2017. “Esse país só vai melhorar quando a massa for ampliada”,  enfatizou o parlamentar. 



Lindalva Miranda /Alepi

Nenhum comentário:

Postar um comentário