terça-feira, 30 de maio de 2017

Defensor denuncia que 1/3 dos tomógrafos no Piauí estão quebrados


 


O defensor público Pedro Henrique Ferreira, defensor público da União, disse durante a audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa para tratar sobre o acesso e tratamento do câncer de mama, que um terço dos tomógrafos existentes no Piauí estão quebrados e 36% das mulheres com mais de 50 anos nunca fizeram um exame preventivo para detectar a existência da patologia. A média nacional é de 18%.
Segundo ele isso provoca a realização de exames de péssima qualidade devido a baixa qualidade dos equipamentos, da pouca quantidade de insumos e ainda da ausência de pessoal técnico especializado. “É preciso também que seja revisto o valor pago pelo SUS para o tratamento. Uma reconstrução mamária, por exemplo, o SUS paga apenas R$ 116 para toda a equipe.
“Quem tem plano de saúde ou condição financeira para pagar o tratamento tem mais chances de cura. Os pacientes do SUS são submetidos a todo tipo de espera, desde a consulta, passando pelo exame e depois pelo tratamento. É por isso que a taxa de mortalidade entre as pacientes do SUS é muito alta”, disse. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer no Brasil foram diagnosticados 57.960 casos em 2016 e no Piauí foram 524 casos em tratamento.
Para ele é preciso fazer com que o tratamento seja mais adequado, mais oportuno e humano. Adequado no sentido do uso de novas tecnologias e pessoal técnico, oportuno para que a terapia seja iniciada no máximo em 60 dias após o diagnóstico e humano porque os pacientes são seres humanos que precisam de mais respeito.
A Defensoria Pública da União tem recebido muitas reclamações de pacientes que não conseguem marcar consultas, realizar exames ou iniciar o tratamento. A judicialização da saúde torna a terapia mais cara para o Estado mas ao mesmo tempo tem o efeito benéfico de forçar a agilização na aquisição de novas tecnologias e a disponibilidade de medicamentos, reduzindo os seus custos.
Durvalino Leal

O defensor público da União, Benoni Ferreira Moreira, lamentou,  durante a audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa para tratar sobre o acesso e tratamento do câncer de mama, que um terço dos tomógrafos existentes no Piauí estão quebrados. E que 36% das mulheres com mais de 50 anos nunca fizeram um exame preventivo para detectar a existência da patologia. A média nacional é de 18%.

Segundo ele, essa carência de equipamentos provoca a realização de exames de péssima qualidade. Além da baixa qualidade dos equipamentos, é pouca a quantidade de insumos e há ainda da ausência de pessoal técnico especializado. “É preciso também que seja revisto o valor pago pelo SUS para o tratamento. Uma reconstrução mamária, por exemplo, o SUS paga apenas R$ 116 para toda a equipe".

“Quem tem plano de saúde ou condição financeira para pagar o tratamento tem mais chances de cura. Os pacientes do SUS são submetidos a todo tipo de espera, desde a consulta, passando pelo exame e depois pelo tratamento. É por isso que a taxa de mortalidade entre as pacientes do SUS é muito alta”, disse. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer no Brasil, foram diagnosticados 57.960 casos em 2016 e no Piauí foram 524 casos em tratamento.

Para o defensor, é preciso fazer com que o tratamento seja mais adequado, mais oportuno e humano. Adequado no sentido do uso de novas tecnologias e pessoal técnico, oportuno para que a terapia seja iniciada no máximo em 60 dias após o diagnóstico e humano porque os pacientes são seres humanos que precisam de mais respeito.

A Defensoria Pública da União tem recebido muitas reclamações de pacientes que não conseguem marcar consultas, realizar exames ou iniciar o tratamento. A judicialização da saúde torna a terapia mais cara para o Estado mas ao mesmo tempo tem o efeito benéfico de forçar a agilização na aquisição de novas tecnologias e a disponibilidade de medicamentos, reduzindo os seus custos.

Texto: Durvalino Leal/Alepi

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