quarta-feira, 31 de maio de 2017

Secretário diz na Alepi que 2018 será difícil, mas não crê em atraso salarial


 






Ao participar hoje(31) de audiência pública para debater o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2018, o secretário de Planejamento, Antônio Neto, disse que o cenário para 2018 é de dificuldade, mas que não acredita em atraso no pagamento do funcionalismo estadual. Ele afirmou que o deficit primário chegará a mais de R$ 800 milhões e que o rombo acumulado da Previdência atingirá mais de R$ 3 bilhões no próximo ano.

O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação, deputado Severo Eulálio(PMDB), convidou para integrar a mesa, dentre outros, o secretário de Administração, Franzé Silva, o superintendente do Tesouro Estadual, Emílio Rodrigues, e o presidente da Fundespi(Fundação do Desenvolvimento do Esporte do Piauí), Paulo Martins, além do secretário de Planejamento.Em seguida, Antônio Neto disse que a audiência pública era importante para debater as diretrizes orçamentárias de 2018 e anunciou que as metas fiscais prevêem receitas de R$ 10,1 bilhões com crescimento de 6,75%, enquanto as despesas, também, ficarão em mais de R$ 10 bilhões.


A dívida consolidada do Estado, segundo ele, chegará a mais de R$ 5 bilhões e a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) é de 2,5 por cento.De acordo com o secretário de Planejamento, a crise política se agravou nos últimos dias o que torna o cenário de 2018 ainda mais difícil. “É o momento de todos os Poderes se unirem para debater o orçamento, principalmente em relação à contenção de gastos, por isso precisamos do apoio de todos”, declarou ele, assinalando que o Piauí tem sobrevivido com os empréstimos autorizados pela Assembleia Legislativa e que este ano devem chegar a quase R$ 1 bilhão.

Antônio Neto afirmou que uma das mudanças no Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano é a criação de uma reserva técnica para o atendimento das emendas impositivas dos deputados estaduais, o que atualmente é feito através da reserva de contingência orçamentária, o que deve ser usado para atender situações de emergência.O superintendente do Tesouro Estadual, Emílio Joaquim Oliveira Júnior, declarou que o Piauí vive a ameaça de atraso no pagamento do funcionalismo, por isso o Governo tem adotado medidas para manter o equilíbrio das contas públicas e garantir que a máquina administrativa continue em funcionamento. “O custeio da máquina, também, tem sido mantido com dificuldades devido a escassez de recursos”, ressaltou ele.






J. Barros -Alepi

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