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COMPRAR UM OU 17.000 – Para se defender da acusação apresentada pela Livraria Anchieta de que fez compra superfaturada de livros sem licitação, a secretária Rejane Dias apresentou um documento de 97 páginas para tentar convencer os auditores do Tribunal de Contas do Estado do Piauí de que adotou a melhor estratégia e mais econômica para os cofres públicos e de que não fraudou licitação alguma.
A defesa de Rejane Dias usou quatro páginas para tentar desqualificar a denúncia.
De resto, diz que a denúncia é totalmente improcedente, que a “Editora Brasil Nordeste apresentou declaração da editora Oxford de que é exclusivamente autorizada a comercializar o dicionário Oxford”.
Rejane também afirma, em sua defesa, que a Procuradoria Geral do Estado emitiu parecer favorável para a compra através de inexigibilidade.
Difícil será os auditores aceitarem o argumento apresentado pela secretária de que, se comprasse um livro pela internet em sites como Submarino, Americanas, Livraria Saraiva, Casas Bahia, Magazine Luíza e outros sairia mais caro. Qualquer leigo sabe que não se pode comparar uma compra individual com uma compra de 17 mil exemplares.
A defesa de Rejane pesquisou o preço em oito sites de compras pela internet para comprovar que o preço da compra da SEDUC está de acordo com o mercado.
Também usou o preço do dicionário na Livraria Anchieta, que estaria sendo comercializado por R$ 78,40.
Código do Poder pesquisou na tarde desta terça-feira(06) e comprovou que é impossível se fazer uma compra de 17 mil exemplares por esses sites, já que a partir de cinco ou seis unidades, tem que se entrar em contato direto com a empresa. Mesmo assim, comprando cinco unidades e com frete ainda sairia mais barato que a compra realizada pela Secretaria de Educação do Piauí.
Os auditores do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas da União vão se manifestar sobre esse argumento usando sites de compras na internet para uma aquisição de 17 mil exemplares. .( Codigo do Poder )