sábado, 8 de julho de 2017

Aguas de Teresina esta se preparando para o verão

Segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 17% das casas de Teresina integram a rede de esgoto.

Águas de Teresina assume serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário
O governo do Estado do Piauí formalizou, na manhã desta sexta-feira (7), a assinatura da ordem de serviço com a vencedora da licitação de subconcessão dos serviços da Agespisa. A empresa do grupo Aegea, que vai se chamar Águas de Teresina, assume o abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital. Segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 17% das casas de Teresina integram a rede de esgoto.
O diretor presidente da Águas Teresina, Ítalo Joffily, afirmou que cerca de 80% do investimento total será com a rede de esgoto e afirmou que a tarifa cobrada a população será mantida. “Rede de esgoto será o maior investimentos de todos. Nós temos na água uma cobertura já significativa se comparar com outros indicadores no Brasil, mas o esgoto é que vai demandar mais de 80% do investimento total", disse acrescentando que não haverá influência na tarifa, que está sob definição da agência reguladora.
Segundo o gestor, de acordo com o planejamento que foi feito ao longo da elaboração contrato, levando em conta a demanda da Agespisa, do Estado e da própria Prefeitura, serão necessários R$650 milhões em investimentos ao longo dos primeiros cinco anos.
“Evidente que isso é um projeto de médio e longo prazo, mas nós não pudemos perder de vista o que acontece aqui na cidade. Será um investimento de R$1,7 bilhão em 30 anos. O B-R-O Bró, por exemplo, se inicia daqui a 60 dias e a gente tem a noção exata do impacto que isso causa nas pessoas. Fomos demandamos para criar um plano emergencial e estaremos atuando nele nesses primeiros 30 a 45 dias com aproximadamente 150 mil pessoas”, falou.
Ítalo Joffily esclareceu ainda que as três categorias de profissionais que servem na Agespisa serão devidamente adequados à necessidade. “Temos os concursados, os comissionados e os terceirizados que estão sendo convidados a trabalhar conosco. Existe uma regra, que aí eu acho que o estado pode falar melhor, sobre o aproveitamento dos outros profissionais que não quiserem ou não puderem vir trabalhar conosco, mas ao que parece, serão absorvidos pelo estado”, finalizou.

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