- THIAGO BASTOS / O ESTADO
Alguns donos de estabelecimentos confirmaram a O Estado que o medo de assaltos, à noite, e a expectativa pessimista de clientes, contribuem para a realidade atual da área; quem mantém aberto também teme assaltos
A insegurança de empresários e o baixo lucro, obrigaram o fechamento de bares ao longo da orla da Avenida Litorânea, após as 18h, mesmo nos fins de semana. Os estabelecimentos que contrariam esta lógica, e decidem manter expediente normal no período noturno, contabilizam queda na arrecadação, atribuída a fatores como alta nos preços, pela variação no valor do alimentos e bebidas em geral. O policiamento, considerado precário em determinados horários, também é fator atribuído pelos donos de bares.
O empresário Felipe Conceição Diniz, que há 22 anos possui um estabelecimento na Avenida Litorânea, disse a O Estado que há pelo menos quatro anos decidiu suspender o expediente do bar durante a noite. Ele afirmou que, além dos custos (como energia elétrica e pagamento de funcionários), a insegurança foi um fator que influenciou na decisão. Questionado se pensa em rever a medida, o empresário foi categórico. “Foi a melhor coisa que fiz em minha vida. Infelizmente não há como voltar a funcionar novamente em horário normal à noite”, disse.
Ele cita a presença de policiamento em outros horários, no entanto, disse que não sente confiança em abrir o bar no horário noturno. “A gente está aqui e não sabe sinceramente quem vai entrar. Por medo e pela concorrência, achei melhor fechar à noite”, afirmou.
O também dono de bar, Deusimar da Costa, um dos mais antigos da Litorânea, foi obrigado a mudar o nome de seu estabelecimento. O local, que se chamava Bar 24 Horas, terá de receber outra nomenclatura a ser escolhida no futuro.
“Como não tenho mais como funcionar até mais tarde, como ficava até de manhã. Então, não tem mais como manter este nome. A insegurança nos incomoda”, justificou.
O empresário Felipe Conceição Diniz, que há 22 anos possui um estabelecimento na Avenida Litorânea, disse a O Estado que há pelo menos quatro anos decidiu suspender o expediente do bar durante a noite. Ele afirmou que, além dos custos (como energia elétrica e pagamento de funcionários), a insegurança foi um fator que influenciou na decisão. Questionado se pensa em rever a medida, o empresário foi categórico. “Foi a melhor coisa que fiz em minha vida. Infelizmente não há como voltar a funcionar novamente em horário normal à noite”, disse.
Ele cita a presença de policiamento em outros horários, no entanto, disse que não sente confiança em abrir o bar no horário noturno. “A gente está aqui e não sabe sinceramente quem vai entrar. Por medo e pela concorrência, achei melhor fechar à noite”, afirmou.
O também dono de bar, Deusimar da Costa, um dos mais antigos da Litorânea, foi obrigado a mudar o nome de seu estabelecimento. O local, que se chamava Bar 24 Horas, terá de receber outra nomenclatura a ser escolhida no futuro.
“Como não tenho mais como funcionar até mais tarde, como ficava até de manhã. Então, não tem mais como manter este nome. A insegurança nos incomoda”, justificou.
Quatro dias
Além de não funcionar após às 18h alguns bares também têm dias certos para abrir. O Estado confirmou que pelo menos três bares da avenida Litorânea mantêm expediente apenas de quinta-feira a domingo. Além do aspecto financeiro, segundo os empresários, a insegurança e a possibilidade de assaltos, também contribuem para essa decisão.
Os bares que mantiveram o expediente durante à noite, no entanto, ainda são maioria. Mesmo assim, a opção é considerada arriscada pelos próprios donos. “Como não quero aparecer, posso dizer apenas que há um receio grande em permanecer aberto. Às segundas-feiras, por exemplo, são as de maior baixa de público”, disse um empresário e dono de bar da Litorânea, que preferiu não ser identificado.
Além de não funcionar após às 18h alguns bares também têm dias certos para abrir. O Estado confirmou que pelo menos três bares da avenida Litorânea mantêm expediente apenas de quinta-feira a domingo. Além do aspecto financeiro, segundo os empresários, a insegurança e a possibilidade de assaltos, também contribuem para essa decisão.
Os bares que mantiveram o expediente durante à noite, no entanto, ainda são maioria. Mesmo assim, a opção é considerada arriscada pelos próprios donos. “Como não quero aparecer, posso dizer apenas que há um receio grande em permanecer aberto. Às segundas-feiras, por exemplo, são as de maior baixa de público”, disse um empresário e dono de bar da Litorânea, que preferiu não ser identificado.
Clientes
Apesar dos riscos, há quem ainda frequente os estabelecimentos da Avenida Litorânea durante a noite. “Mesmo sabendo dos riscos, eu já estive neste bar várias vezes, depois das 19h e nunca aconteceu nada comigo”, disse José Orlando da Silva, professor.
Os donos de bares também afirmam que, apesar do grande número de frequentadores na Litorânea durante a semana, para a prática esportiva, poucos se dirigem aos bares pós-exercícios. “Eu, pelo menos vou para a minha casa após os exercícios”, disse a técnica de enfermagem Rosana Dias, que faz exercícios na orla, pelo menos três vezes por semana.
Outra limitação para a atuação dos estabelecimentos na Litorânea é o poder público. Em 2009, por meio da Lei nº 200 - aprovada pela Câmara Municipal de São Luís - foi estabelecido horário de funcionamento de bares e restaurantes. A partir da resolução, negócios deste gênero podem funcionar até às 3h. Aos domingos e feriados, o horário de funcionamento limite é 1h.
Apesar dos riscos, há quem ainda frequente os estabelecimentos da Avenida Litorânea durante a noite. “Mesmo sabendo dos riscos, eu já estive neste bar várias vezes, depois das 19h e nunca aconteceu nada comigo”, disse José Orlando da Silva, professor.
Os donos de bares também afirmam que, apesar do grande número de frequentadores na Litorânea durante a semana, para a prática esportiva, poucos se dirigem aos bares pós-exercícios. “Eu, pelo menos vou para a minha casa após os exercícios”, disse a técnica de enfermagem Rosana Dias, que faz exercícios na orla, pelo menos três vezes por semana.
Outra limitação para a atuação dos estabelecimentos na Litorânea é o poder público. Em 2009, por meio da Lei nº 200 - aprovada pela Câmara Municipal de São Luís - foi estabelecido horário de funcionamento de bares e restaurantes. A partir da resolução, negócios deste gênero podem funcionar até às 3h. Aos domingos e feriados, o horário de funcionamento limite é 1h.
SAIBA MAIS
Procurada por O Estado, a Polícia Militar informou que desenvolve trabalhos preventivos por meio de abordagens a veículos e pedestres em toda a extensão da Avenida Litorânea. De acordo com a SSP, o policiamento é intensificado, principalmente nos horários de maior fluxo. Segundo a corporação, os trabalhos são desenvolvidos por viaturas e motocicletas do próprio batalhão, e tem o apoio de equipes do Grupo Tático Móvel (GTM), além de uma viatura exclusiva para o patrulhamento 24 horas.
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