O Maranhão aumentou o índice de maranhenses vivendo com menos de U$ 60 por mês. Os dados são da Revista Valor Econômico que trouxe um levantamento da LCA Consultores que mostram que de 2016 para 2017 a extrema pobreza no estado cresceu. Somente na região metropolitana de São Luís, o aumento foi de 48%. O período compreende dois dos quatro anos do governo de Flávio Dino (PCdoB).
O levantamento pedido por Valor Econômico foi baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Segundo os dados, em 2016, o maranhão tinha aproximadamente 1,17 milhão de pessoas vivendo com menos de U$ 1,90. No ano seguinte, esta quantidade aumentou passando para 1,18 milhão.
Trazendo os números somente para a região metropolitana de São Luís, os números são amis alarmantes. De 2016 para 2017, a extrema pobreza nesta área aumentou 48% passando de pouco mais de 99,6 mil miseráveis para mais de 147 mil.
Outras regiões metropolitanas como a de Fortaleza e de João Pessoa teve redução no número de pessoas que vivem em extrema pobreza. Em Fortaleza, de 2016 para 2017, a redução foi de 13%. Já em João Pessoa foi ainda maior chegando a 25% se comprado igual período.
Outras regiões metropolitanas como a de Fortaleza e de João Pessoa teve redução no número de pessoas que vivem em extrema pobreza. Em Fortaleza, de 2016 para 2017, a redução foi de 13%. Já em João Pessoa foi ainda maior chegando a 25% se comprado igual período.
Já em relação ao aumento da pobreza nos estados do Ceará e Paraíba, o aumento foi maior que o do Maranhão. No primeiro aumentou 2% e no segundo, 4%. Mesmo assim, o número de cearenses que sobrevivem com apenas U$ 60 por mês é menor que a quantidade de maranhenses. Por lá, levando em contas os dados de 2017, existem 961 mil pessoas na extrema pobreza. No Maranhão mais de 1,18 milhão.
O Maranhão perde somente no índice de pobreza para a Bahia já que por lá existe mais de 1,9 milhão de miseráveis considerando os dados de 2017.
O Maranhão perde somente no índice de pobreza para a Bahia já que por lá existe mais de 1,9 milhão de miseráveis considerando os dados de 2017.
Outros dados
Os dados trazidos na reportagem do Valor Econômico vão de encontro o que vem pregando o governo de Flávio Dino, que, na propaganda garante que o Maranhão cresceu mais em 4 anos do que nos últimos 40 anos.
No entanto, em outro levantamento da mesma revista feito em dezembro do ano passado já mostrava aumento no índice de pobreza no estado. O levantamento do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) foi traçado a partir do cruzamento de dados da “Síntese de Indicadores Sociais”, divulgada pelo IBGE, com a série histórica disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
No entanto, em outro levantamento da mesma revista feito em dezembro do ano passado já mostrava aumento no índice de pobreza no estado. O levantamento do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) foi traçado a partir do cruzamento de dados da “Síntese de Indicadores Sociais”, divulgada pelo IBGE, com a série histórica disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
As linhas de cortes foram as usadas pelo Banco Mundial e pelo IBGE: US$ 1,90 per capita por dia (R$ 133,72 mensais) para extrema pobreza e US$ 5,50 por dia (R$ 387,07 mensais) para a pobreza moderada.
Pelo relatório, o Maranhão foi o estado que apresentou os piores indicadores relacionados à pobreza, no país. O levantamento também mostra que a desigualdade social aumentou desde o ano em que Flávio Dino assumiu o controle da máquina pública. l
Pelo relatório, o Maranhão foi o estado que apresentou os piores indicadores relacionados à pobreza, no país. O levantamento também mostra que a desigualdade social aumentou desde o ano em que Flávio Dino assumiu o controle da máquina pública. l
Promessas não cumpridas
Em janeiro deste ano, O Estado mostrou que o não cumprimento das promessas feitas em 2014 por Flávio Dino é o motivo para o aumento do índice de pobreza no estado. O documento assinado por Dino e disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) versava basicamente, em suas 65 promessas, sobre combate à miséria, aumento da renda e melhora na segurança pública. Nenhuma delas foi cumprida. Dos itens 8 ao 12 das “Propostas de Governo”, por exemplo, comunista o tema “combate à pobreza” é uma constante. Flávio Dino promete “Desenvolver ações destinadas a, progressivamente, retirar da linha de pobreza extrema as famílias maranhenses” e “Aplicar os recursos do Fundo de Combate à Pobreza (FUMACOP) em ações específicas de inserção produtiva das famílias e em melhoria nas condições de habitação e saneamento”. Nenhuma foi cumprida.
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