Assim é na corrida de Fórmula 1 quando há um grave acidente. O juiz da prova determina seu reinício. E quando o governo não dá certo? O que fazer? Creio que o mesmo. Acender o sinal de PARE.
Passados quase quatro anos, de um mandato em que prometeu acabar com a miséria, com os “400 anos de atraso”, com uma oligarquia de 50 anos, prometendo um mundo de oportunidades para todos, com muitos empregos, renda maior, salários dignos, água para todos, agricultura familiar priorizada, justiça e carga fiscal menor para os empresários, educação e saúde de primeiro mundo, segurança pública eficiente com valorização dos policiais militares e civis, cortar mordomias e privilégios, sem camarões e lagostas, sem parentes nem agregados, sem perseguição a ninguém, com estradas decentes e infraestrutura urbana com coleta de lixo e esgoto em todas as cidades, e um mundo de promessas que deixariam para trás as mazelas que infernizavam a vida de todos e colocavam o Maranhão como o mais pobre do Brasil, o que ocorreu?
Ficamos mais pobres ainda. Os indicadores econômicos e sociais mostram que a situação piorou. Se já éramos o mais pobre, agora estamos piores. O fracasso retumbante do governo comunista teve reflexo em cheio na economia. A pobreza e a extrema pobreza, que já eram grandes, avançaram avassaladoramente por todo o território.
A Revista Valor Econômico desta semana trouxe a confirmação estarrecedora: a extrema pobreza cresceu no Maranhão e, somente nos municípios da Ilha, São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, aumentou em 48%. Isso mesmo, 48% nos anos de 2016 e 2017, anos que deveriam ser os melhores do governo, já que 2015, como todo primeiro ano, os governadores se desculpam por terem encontrado situações muito piores que as previstas, e 2018, último ano, já é o de entregar e só se pensa na propaganda e na reeleição.
Para evitar o desastre de uma hoje improvável reeleição de Flávio Dino – está agarrado apenas na máquina e na “força violenta dos “leões” que jurou que não iriam ameaçar mais ninguém -, peço a você, e sei que fará a diferença, não ficar inerte diante desse quadro, comece a participar do processo eleitoral agora, não só no período da eleição.
Você sabe, o Maranhão é um estado grande, temos 7 milhões de habitantes e uma extensão territorial das maiores do Brasil, um sistema de comunicação deficiente e milhões de pessoas necessitadas, fragilizadas, que precisam ser alertadas para a importância do voto, a arma mais certeira, mortal e barata que o povo dispõe para derrotar aqueles que lhes fazem mal. Fale com a família, amigos, conhecidos, com as pessoas com quem se relaciona no trabalho, mostre a importância de mudar o que não deu certo.
É assim que garantiremos um tempo novo para todos. Juntos somos fortes.
*Ricardo Murad é ex-deputado estadual e ex-secretário de Saúde do Maranhão