Aconteceu na manhã desta quarta-feira (31) a segunda fase da Operação Cooperare, que investiga irregularidades na contratação da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços (COOPMAR) pela Prefeitura de Paço do Lumiar.
Deflagrada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar e do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil e Controladoria Geral da União (CGU), a operação cumpriu mandado de prisão preventiva de Gedian Lima de Macedo, 38 anos de idade, servidor da agência do Banco do Brasil em Bacabal, denunciado por lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato.
Gedian recebeu voz de prisão no interior da agência, na rua Magalhães de Almeida.
Acusados dos mesmos crimes, também foram presos, esses na capital, Gleydson de Jesus Gomes Araújo, Marcelo Antônio Muniz Medeiros, Raildson Diniz Silva, Marben Costa Bezerra, Hilda Helena Rodrigues da Silva, Carlos Alex Araújo Prazeres, Artur Costa Gomes, Peterson Brito Santos, Lucas do Nascimento e Aislan Denny Barros Alves da Silva.
Investigação
A primeira fase da Operação Cooperare aconteceu em 2016. Durante as investigações, foi apurado que a COOPMAR, ao longo de três anos, recebeu repasses de 17 prefeituras e também da Federação das Administrações Municipais do Estado do Maranhão (Famem), da ordem de R$ 230 milhões.
Desse total, R$ 12.929.170,11 foram creditados pelo Município de Paço do Lumiar.
Relatórios técnicos da Assessoria Técnica do Ministério Público e da CGU constataram que a COOPMAR não possuía os requisitos necessários para ser classificada como cooperativa de trabalho, funcionando, na prática, como uma empresa privada.
Na época, foram cumpridos mandados de busca, apreensão e de bloqueio de bens, autorizados pela juíza Jaqueline Caracas, da 1ª Vara de Paço do Lumiar (Com nformações CCOM-MPMA).
EM TEMPO:
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Acerca da publicação, a gerência do Banco do Brasil em contato com o blog informou que Gedian Lima Macedo, apesar de prestando serviços na agência de Bacabal, teve seu nome ligado ao caso ainda quando trabalhava na agência de São José de Ribamar(2645-x).
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