quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Bolsonaro impõe novo silêncio a General Mourão

Recomendação, segundo O Globo, é para que o vice-presidente eleito adote uma postura mais discreta e deixe o futuro presidente nos holofotes

Daniel Ferreira/Metrópoles
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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

 
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), impôs uma “lei do silêncio” ao seu vice, general Hamilton Mourão. A recomendação  é que o militar adote uma postura mais discreta e deixe que o presidente eleito concentre os holofotes, sendo o único porta-voz do futuro governo. As informações são do jornal O Globo.
Além da trava verbal, informa a reportagem, o general da reserva não deverá ter espaço para atuar no governo. “Pelo desenho atual da estrutura, a Vice-Presidência não terá nenhuma secretaria subordinada ou atribuição predefinida. Após a vitória em segundo turno, chegou-se a especular que Mourão teria um papel de ‘gerente’ do governo, coordenando os ministérios. Porém, a recomendação é que o vice só responda às demandas específicas de Bolsonaro, quando for solicitado”, diz o jornal.

Segundo O Globo, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito, foi o integrante do grupo que teria reagido mal ao vice e sua declarações aos jornalistas. Carlos disse por meio das redes sociais sem citar nomes, que morte de Bolsonaro “não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após sua posse.” Ao ser questionado pelo jornal se a mensagem havia sido uma indireta, Mourão se irritou e disse que caberia à Carlos esclarecer a sua mensagem.

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