A motivação para o crime foram fotografias que a jovem publicou na companhia de pessoas de uma facção. O grupo rival atraiu a adolescente para encontro com pessoa que ela conheceu pela Internet
A investigação da Polícia Civil concluiu que Tháfilla Maria de Sousa, 16 anos, foi atraída por um homem que fingiu ser um "namorado virtual". Ela foi assassinada em novembro de 2018, após ser mantida em cárcere privado. A motivação eram fotografias nas redes sociais, que a jovem publicava na companhia de integrantes de facção. As publicações teriam chamado atenção dos integrantes da facção rival, que planejaram a morte. Um dos suspeitos foi preso em março e outro nessa segunda-feira, 29.
Tháfila desapareceu no dia 10 de novembro para encontrar o suposto namorado, que ela acreditava se chamar Jacinto. No entanto, tratava-se de Emílio Cardoso da Cunha Capistrano, de 22 anos, que possui antecedentes criminais por homicídio e roubo. A vítima permaneceu 24 horas sendo mantida em cárcere até ser morta. Ele foi preso em março. Ela morava no Ancuri e foi atraída para o Jangurussu.
Já nessa segunda-feira, 29, foi preso Adriano Andrade da Silva, de 24 anos. Ele é um dos executores e possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e homicídio. A investigação foi da delegada Arlete Silveira, titular da 12ª delegacia do DHPP.
Conforme a Polícia Civil, as investigações descobriram ainda que os criminosos conversaram com familiares da jovem enquanto ela estava desaparecida. Um deles chegou a dizer para um parente da vítima,via mensagem de uma rede social, que a procurassem na sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), pois lá era onde eles a encontrariam.
A delegada Arlete Silveira demonstrou preocupação com os riscos de relacionamentos por meio de redes sociais e aconselhou que as jovens não acreditem em desconhecidos. Ela lembrou que não é possível saber quem está do outro lado e quais são as verdadeiras intenções.
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