terça-feira, 30 de abril de 2019

Polícia Civil desativa laboratório de drogas mantido em apartamento e acha R$ 230 mil em dinheiro

 

Em uma das ações, dois suspeitos foram presos em flagrante, em uma blitz, na posse do dinheiro.

A quantia de 230 mil reais foi encontrada no carro da dupla, durante blitz da PRF.
A quantia de 230 mil reais foi encontrada no carro da dupla, durante blitz da PRF. (Foto: Reprodução/SSPDS)
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) desativou laboratório de drogas que era mantido em apartamento na cidade de Crateús, município distante 354 quilômetros de Fortaleza. Os trabalhos policiais tiveram participação da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), do Departamento de Inteligência Policial (DIP), do Departamento de Polícia do Interior Norte (DPI Norte) e da Delegacia Regional de Crateús.
Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 30, os delegados Renê Gomes Mesquita, titular da delegacia regional de Crateús e Alceu Viana, delegado adjunto da Draco, além de Nelson Pimentel, diretor do DPI e Marcos Aurélio França, diretor do Departamento de Polícia do Interior Norte, apresentaram duas ações que resultaram na apreensão de R$ 230 mil em espécie e na desativação do laboratório.
Em uma das ações, dois suspeitos, João Edilson Ferreira Cezar (38) e Carlos Mikael Correia de Oliveira (28), que já eram monitorados pelo DPI, foram presos em flagrante, na posse do dinheiro, em blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao serem encaminhados à Draco, com esse valor em espécie e 72 recipientes contendo glutamina (suplemento alimentar que geralmente é adicionado à droga para potencializar o lucro), a dupla foi indiciada pelos Crimes de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores.
Dentro do imóvel, foram encontrados nove quilos de crack, quatro balanças de precisão, uma prensa hidráulica e 23 formas para moldar os tijolos de crack e outros utensílios para fazer a mistura
Dentro do imóvel, foram encontrados nove quilos de crack, quatro balanças de precisão, uma prensa hidráulica e 23 formas para moldar os tijolos de crack e outros utensílios para fazer a mistura (Foto: Reprodução/SSPDS)

Mesmo presos, a mobilização prosseguiu em Crateús, onde existiam outros materiais para fabricação de drogas. Os policiais civis descobriram que João Edilson, um dos criminosos, era locatário de um imóvel no Centro da cidade, o que despertou interesse da Polícia. No local, foram encontrados nove quilos de crack, quatro balanças de precisão, uma prensa hidráulica e 23 formas para moldar os tijolos de crack, além de outros utensílios para fazer a mistura. O controle externo do apartamento, segundo verificou a polícia, era feito por câmeras de monitoramento.
A partir da descoberta, a equipe da Delegacia Regional de Crateús se dirigiu até Fortaleza, onde Edilson se encontra preso, e deu voz de prisão a ele por tráfico e associação para o tráfico. Nelson Pimentel, diretor do DPI, afirmou que a tendência é que outras prisões sejam realizadas, mas não pode divulgar mais informações sobre elas. Marcos Aurélio afirmou que a criminalidade em Crateús está sendo controlada. As operações que se sucedem, diz ele, são parte dos “frutos que a polícia vêm colhendo do trabalho feito pelo Núcleo Avançado de Inteligência (NAI)”.
Segundo Renê Gomes Mesquita, titular da Delegacia Regional de Crateús, a droga apreendida pertence a uma facção, que possui seu chefe preso, apesar de não ser possível dizer se João Edilson, preso na operação, é faccionado. Para Renê, o êxito nesta ação se deu pela subdivisão do setor de Inteligência do DPI.
Com informações de Lucas Albano/Especial para O POVO
 

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