Foto: Maicon Nunes/Agencia Pará/Governo do Pará
Quatro detentos que sobreviveram ao massacre no presídio de Altamira foram assassinados durante a transferência. Eles faziam parte de um grupo de 30 detentos a caminho da cidade de Marabá, a 600 km de distância.
Segundo nota do governo do Pará, de Helder Barbalho (MDB), as mortes ocorreram dentro de um caminhão de transporte de presos entre as 19h de terça-feira (30) e a 1h desta quarta (31). Eles viajavam algemados e estavam divididos em quatro celas.
As mortes só foram descobertas na chegada a Marabá. Sempre de acordo com a versão do governo estadual, os quatro mortos integravam a mesma facção criminal.
Com isso, sobe para 62 o número de vítimas em decorrência da rebelião da última segunda-feira (30).
O governo transferiu 46 presos de Altamira. Desses, 10 irão a presídios federais fora do Pará. O motivo do massacre, segundo as investigações, foi um confronto entre duas facções que disputam o controle do presídio de Altamira.
REBELIÃO
Ao menos 58 presos morreram -sendo 16 decapitados- no Centro de Recuperação Regional de Altamira, unidade prisional no sudoeste do Pará. Esta é a maior rebelião do ano, superando a de maio em Manaus.
Segundo o Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), a rebelião começou por volta das 7h, durante o café da manhã. O motivo do massacre é uma disputa entre duas facções criminosas pelo controle da unidade prisional de Altamira, segundo o governo do Pará.
O Comando Classe A (CCA) é adversário da facção carioca Comando Vermelho (CV), que vem se expandindo no Norte por meio de alianças regionais e da perda de poder na região do Primeiro Comando da Capital (PCC), alvo do massacre do Ano Novo de 2017 nos presídios de Manaus.
Relatório do CNJ mostrou que a unidade tem condições classificadas como "péssimas". Além de superlotada -343 cumpriam pena no local, mais que o dobro da sua capacidade, de 163 vagas-, inspeção do conselho detectou que "o quantitativo de agentes é reduzido frente ao número de internos custodiados".
Segundo nota do governo do Pará, de Helder Barbalho (MDB), as mortes ocorreram dentro de um caminhão de transporte de presos entre as 19h de terça-feira (30) e a 1h desta quarta (31). Eles viajavam algemados e estavam divididos em quatro celas.
As mortes só foram descobertas na chegada a Marabá. Sempre de acordo com a versão do governo estadual, os quatro mortos integravam a mesma facção criminal.
Com isso, sobe para 62 o número de vítimas em decorrência da rebelião da última segunda-feira (30).
O governo transferiu 46 presos de Altamira. Desses, 10 irão a presídios federais fora do Pará. O motivo do massacre, segundo as investigações, foi um confronto entre duas facções que disputam o controle do presídio de Altamira.
REBELIÃO
Ao menos 58 presos morreram -sendo 16 decapitados- no Centro de Recuperação Regional de Altamira, unidade prisional no sudoeste do Pará. Esta é a maior rebelião do ano, superando a de maio em Manaus.
Segundo o Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), a rebelião começou por volta das 7h, durante o café da manhã. O motivo do massacre é uma disputa entre duas facções criminosas pelo controle da unidade prisional de Altamira, segundo o governo do Pará.
O Comando Classe A (CCA) é adversário da facção carioca Comando Vermelho (CV), que vem se expandindo no Norte por meio de alianças regionais e da perda de poder na região do Primeiro Comando da Capital (PCC), alvo do massacre do Ano Novo de 2017 nos presídios de Manaus.
Relatório do CNJ mostrou que a unidade tem condições classificadas como "péssimas". Além de superlotada -343 cumpriam pena no local, mais que o dobro da sua capacidade, de 163 vagas-, inspeção do conselho detectou que "o quantitativo de agentes é reduzido frente ao número de internos custodiados".
Fonte: Folhapress
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