Ávido leitor de jornais, vice virou comentarista do cotidiano, do jogo do Flamengo a compra de vacina
Hamilton Mourão contraria a tradição brasileira de vices discretos, que só se movem ou falam para ajudar o governo ou cumprir missão confiada pelo presidente da República. Ávido leitor de jornais, virou comentarista do cotidiano, do jogo do Flamengo no Brasileirão ao “anúncio” de que o governo pagará a conta da vacina de João Doria. Perguntou, respondeu, frequentemente causando embaraços ao governo. O que poucos sabem ou fingem não saber, é que ele não tem poder e nem fala pelo governo. E dificilmente vai compor a chapa de reeleição de Bolsonaro, em 2022. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Com frases bem articuladas, que agradam a imprensa, Mourão é usado para mostrar que o vice tem de sobra o que falta ao titular: bom senso.
No Planalto, alguns militares influentes têm insistido para que Bolsonaro ocupe o tempo de Mourão com tarefas de governo.
Bolsonaro não gosta da ideia de ocupar o tempo de Mourão pela mesma razão que o vice fala sem medo de ser feliz: ele foi eleito, é indemissível.
O Brasil teve vices sempre elogiados pelos presidentes pela discrição e atitude colaborativa, como Marco Maciel, José Alencar e Michel Temer
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