Foto: Roberta Aline
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) investiga a denúncia de que uma adolescente de 17 anos tomou de forma errada a vacina Coronavac.
A aplicação do imunizante ocorreu ontem (29), por volta das 10h30, no terminal do Zoobotânico, zona Leste de Teresina. A recomendação do Ministério da Saúde é que os adolescentes sejam vacinados com a Pfizer.
A cunhada da adolescente, Nathalia Oliveira, acompanhou a jovem ao terminal. Ela contou ao Cidadeverde.com que ao chegar no local um enfermeiro informou que a adolescente não precisava de acompanhamento. Uma orientação errada, já que a Fundação recomenda que os pais ou responsáveis acompanhem os filhos menores de idade na vacinação.
“Eu estou com bebê de colo, ela não queria ir sozinha para a vacinação e me pediu para acompanha-la. O enfermeiro disse que não precisava ter alguém com ela e que na próxima vez não precisava de acompanhante que o golpe do bebê não ia funcionar”, conta Nathalia Oliveira.
Ela informou que no terminal estava muito tumultuado, muita gente, todos numa fila e não havia separação de 1ª ou 2ª dose.
Nathália disse ainda que nem percebeu que a cunhada tinha tomado Coronavac. A adolescente – Jamile Maria do Espirito Santo Lima - ao conversar em um grupo de Whatsapp com amigos quando percebeu que tinha tomado a vacina errada.
“Ela nem me avisou, foi sozinha ao terminal novamente para pedir explicações e chegando lá foi informada que no sistema dizia que ela tinha tomado Pzifer e na caderneta de comprovação estava Coronavac”.
A Fundação Municipal de Saúde informou que apura o caso e que vai monitorar a adolescente.
A cunhada informou que ela até agora não teve nenhuma reação à vacina.
“Ela ficou com medo, estressada, estava com dor de cabeça mais creio que era pelo estresse sem saber se tomou ou não a vacina errada”, disse a cunhada que está com dúvida como proceder com a segunda dose jovem que está marcada para o dia 24 de outubro.
A Fundação vai ouvir o enfermeiro, a equipe de plantão e analisar os lotes disponíveis no terminal Zoobotânico para chegar a uma conclusão.
O Cidadeverde.com tentou falar com a estudante, mas ela estava em sala de aula.
Yala Sena
cidadeverde
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