Carlos Newton
Desde o início, o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, do novo partido União Brasil, vem conduzindo as articulações para lançamento de uma forte candidatura de terceira via para desfazer a polarização entre o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula da Silva (PT).
Essas articulações se iniciaram com realização de um debate entre pré-candidatos, patrocinado pelo Estadão, que reuniu o próprio Mandetta, o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).
Esses debates foram interrompidos porque houve o surgimento de muitos outros candidatos alternativos e ainda falta o PSDB realizar as prévias entre os governadores João Dória, Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto. Mas os entendimentos conduzidos por Mandetta prosseguiram.
UM JANTAR ESPECIAL – Agora, a colunista Bela Megale, de O Globo, anuncia que Sérgio Moro está preparando as malas para voltar ao Brasil e mergulhar na sua pré-campanha à Presidência da República pelo partido Podemos.
“No jantar que Moro teve no mês passado com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que integrará os quadros do União Brasil, e o governador João Doria, do PSDB, ficou acertado que a prioridade seria unir forças em torno de um nome que pudesse derrotar Lula e Bolsonaro. Com isso, todos acordaram que abririam mão da disputa pela Presidência para apoiar quem estiver mais forte, à medida que as eleições se aproximem”, relatou Bela Megale.
Essa informação é da maior importância para os rumos da sucessão presidencial em 2022. Sinaliza que a terceira via não é um sonho inconsequente.
PROPOSTA DE DÓRIA – Já tendo garantido o apoio de Henrique Mandetta e Sérgio Moro, a proposta de coalizão feita pela tucano Dória deverá ser aceita pelos demais candidatos alternativos, e todos são políticos de grande prestígio e sem passado nebuloso, como os tucanos Eduardo Leite e Arthur Virgílio; o senadores Alessandro Vieira (Cidadania), Rodrigo Pacheco (PSD) e Simone Tebet (MDB); o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o cientista político Luiz Felipe d’Ávila (Novo).
Uma coligação reunindo esses partidos provocará uma tempestade perfeita, como se diz atualmente, com vagalhões capazes de destruir a polarização e atrair os votos da maioria silenciosa, que não aceita reeleger um trapalhão como Jair Bolsonaro ou um falso líder trabalhista como Lula da Silva, que implantou no Brasil o maior esquema de corrupção do mundo e criou um elevado cargo público para contratar a própria amante e levá-la em dezenas de viagens oficiais no Aerolula, no Brasil e no exterior, e com cartão corporativo para satisfazer os caprichos dela.
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P.S. – Acredite na terceira via e compre essa briga, para mostrar que o Brasil pode e deve ter um futuro melhor. (C.N.)
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