O modelo, que é febre no mercado, ganha versão "aventureira" e cobiça ser popular como seu irmão urbano
Mesmo
enfrentando problemas - um deles é a demora na entrega - não dá para
negar que o HB20 chegou fazendo barulho e tornou-se sensação. Sentindo
os bons fluídos, a montadora sul-coreana quer aumentar sua participação
no Brasil, agora com o segmento crossover, que a partir do finalzinho de
fevereiro terá um novo integrante, o HB20X.
Mudanças A nova versão ficou mais elevada: 4 cm em relação ao solo. A grade foi redesenhada
O
modelo será oferecido apenas com motor 1.6 e o câmbio fica a desejo do
comprador: manual ou automático. As versões, Style ou Premium, são
completas e feitas para enfrentar os dois veteranos da categoria que vão
bem em vendas: o Volkswagen CrossFox e o Renault Sandero Stepway.
Impressões
O
refino do design HB20X é o mesmo do hatch urbano que roubou os
holofotes ano passado. O AUTO andou nele em um percurso de Guarulhos
(SP) a Campos do Jordão (SP), pouco mais de 200 quilômetros.
Em
relação à posição de dirigir, nada se difere do HB20 normal. A ergonomia
é bem confortável, a visibilidade é boa, mas não dá uma "sensação nova"
ao condutor.
Na terra, chão batido mesmo, os 40 cm a mais de
altura em relação ao solo também não fizeram diferença, até porque a
estrada acidentada do teste, qualquer automóvel passaria, já que não se
exigiu muito do carro. Diferença mesmo faz a suspensão, mais firme, que
dá mais segurança nas curvas de estradas e ao passar ou desviar dos
"buracos" em off-road. Aviso importante: não tente colocá-lo em
crateras, já que ele não possui nenhum dispositivo 4x4.
Já na
estrada, o motor desenvolve de forma muito satisfatória a aceleração do
carro nas retas, com bom desempenho no câmbio manual, mas deixa um pouco
a desejar em subidas. Ele perde o pique rapidamente, o que obriga
reduções de marchas.
Hyundai lança o HB20x
Outro
sacrifício, isto é, um ponto negativo do crossover sul-coreano é o
espaço pequeno para as pernas dos passageiros traseiros, ainda mais se o
motorista for alto.
Poucas
modificações: lateral e traseira pouco se "transformaram" para a nova
versão. O modelo só chega ao mercado brasileiro no final de fevereiro
Já
que o novo modelo se propõe a ser de aventureiros, na hora de fazer
viagens que exijam mais bagagens, contar com os assentos traseiros para
deixar um travesseiro, mala pequena ou sacolinha que não coube no
porta-malas pode sacrificar o bem estar de que vai atrás.
JOTA POMPÍLIO*REPÓRTER/Diário do Nordeste )
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