quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Hyundai HB20X: missão aventura

O modelo, que é febre no mercado, ganha versão "aventureira" e cobiça ser popular como seu irmão urbano
Mesmo enfrentando problemas - um deles é a demora na entrega - não dá para negar que o HB20 chegou fazendo barulho e tornou-se sensação. Sentindo os bons fluídos, a montadora sul-coreana quer aumentar sua participação no Brasil, agora com o segmento crossover, que a partir do finalzinho de fevereiro terá um novo integrante, o HB20X.

Mudanças A nova versão ficou mais elevada: 4 cm em relação ao solo. A grade foi redesenhada
O modelo será oferecido apenas com motor 1.6 e o câmbio fica a desejo do comprador: manual ou automático. As versões, Style ou Premium, são completas e feitas para enfrentar os dois veteranos da categoria que vão bem em vendas: o Volkswagen CrossFox e o Renault Sandero Stepway.

Impressões

O refino do design HB20X é o mesmo do hatch urbano que roubou os holofotes ano passado. O AUTO andou nele em um percurso de Guarulhos (SP) a Campos do Jordão (SP), pouco mais de 200 quilômetros.

Em relação à posição de dirigir, nada se difere do HB20 normal. A ergonomia é bem confortável, a visibilidade é boa, mas não dá uma "sensação nova" ao condutor.

Na terra, chão batido mesmo, os 40 cm a mais de altura em relação ao solo também não fizeram diferença, até porque a estrada acidentada do teste, qualquer automóvel passaria, já que não se exigiu muito do carro. Diferença mesmo faz a suspensão, mais firme, que dá mais segurança nas curvas de estradas e ao passar ou desviar dos "buracos" em off-road. Aviso importante: não tente colocá-lo em crateras, já que ele não possui nenhum dispositivo 4x4.

Já na estrada, o motor desenvolve de forma muito satisfatória a aceleração do carro nas retas, com bom desempenho no câmbio manual, mas deixa um pouco a desejar em subidas. Ele perde o pique rapidamente, o que obriga reduções de marchas.

Hyundai lança o HB20x



Outro sacrifício, isto é, um ponto negativo do crossover sul-coreano é o espaço pequeno para as pernas dos passageiros traseiros, ainda mais se o motorista for alto.

Poucas modificações: lateral e traseira pouco se "transformaram" para a nova versão. O modelo só chega ao mercado brasileiro no final de fevereiro

Já que o novo modelo se propõe a ser de aventureiros, na hora de fazer viagens que exijam mais bagagens, contar com os assentos traseiros para deixar um travesseiro, mala pequena ou sacolinha que não coube no porta-malas pode sacrificar o bem estar de que vai atrás.

JOTA POMPÍLIO*REPÓRTER/Diário do Nordeste )

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