A Grécia é mesmo um destino de sonhos!
Não apenas pelas paisagens de um belo mar azul, por casinhas brancas
que parecem de mentira, como também por ser um dos lugares mais
históricos do planeta. Pergunte a um grego e tenha a resposta: A Grécia é o início de tudo.
O vôo que me levou à Grécia partiu de
Recife em direção a Lisboa e lá, troquei de avião para seguir para
Zurique na Suíça onde, finalmente peguei o vôo para Atenas. Cansada?!
Nem um pouco. A ansiedade era maior do que o cansaço. Foi o tempo
de deixar as malas no hotel, tomar um banho e experimentar um vinho
branco grego em um simpático restaurante no conhecido bairro de Plaka. E foi em uma mesinha na calçada com mesas ao meu redor falando idiomas dos mais distintos que tive a primeira vista da Acrópole toda iluminada. Mal posso acreditar. Estou mesmo aqui. Realmente vou ver isto tudo de perto. Manhã ensolarada. Com um mapa em mãos e a alguns minutos de caminhada do hotel, chego ao complexo histórico de Atenas…
Começamos pelo Odeon de Herodes Atticus, uma construção do século II a.C
(Século dois… como é que pode isso?! – e pensar que no Brasil
comemoramos 500 anos dia desses…)! Dizem que esta foi a primeira versão
de um estádio para a prática de esporte com audiência de um grande
público. Depois, vieram os estádios com Pelé, Ronaldinho… e os milhões
que envolvem os jogos de futebol de hoje. À época, resumia-se a contemplação do espetáculo, sem patrocínio. Puro e simplesmente o esporte por ele mesmo.
Seguimos então para os Propileus de Acrópole, o Santuário do Zeus Olímpico e, finalmente o Parthenon.
Lembrei-me dos tempos em que estudava história antiga… era a minha
matéria preferida, sem dúvida alguma. Na descida à pé, retornando para o
bairro de Plaka, ruelas, comércio, souvenirs, frutas, temperos
e até mesmo a sutileza de um carrinho de flores em nosso caminho. Ali,
abandonado e milimetricamente posicionado em uma das ruelas.
Dia seguinte bem cedo, o Jet Boat da Hellenic Seaways, nos leva ao nosso segundo destino: a Ilha de Mykonos.
Mykonos atende perfeitamente tanto casais quanto grupos de amigos baladeiros. Tem festas, restaurantes à luz de velas, ruelas, casinhas brancas, hotéis simples para mochileiros, super resorts
de luxo e uma culinária leve, saborosa e saudável, com muito azeite de
oliva extra virgem, iogurte (ambos considerados os melhores do mundo) e
frutos do mar muito frescos. Como tenho alergia a crustáceos, acabo
sempre na maravilhosa Greek Salad e depois no Dolmadakia (folha de uva
recheada com carne moída), finalizando com aqueles sorvetes gelatos italianos.
Os baladeiros se encontrarão à tarde em Paradise Beach e, à noite, seguirão para festas e raves por toda parte. Os casais ficarão curtindo os resorts
e o centrinho de ruelas e lojinhas e escolherão um dos vários
restaurantes para tomar um bom vinho, comer bem e pagar um preço justo. Mesmo que em euros.
Após três dias de calor, descanso e dolce far niente, outro barco Hellenic Seaways nos leva a romântica Santorini.
Ao chegar, você ficará provavelmente em um hotel nos bairros de Fira
(Thira) ou em Oia. Falando nisso, em Oia, recomendo o 1800 que é
considerado o melhor restaurante de Santorini. Lá, além do bom e velho
vinho grego, comi um excelente risoto de champanhe com aspargos.
A vista do mar Egeu continua deslumbrante por aqui!
Única mesmo! Praias, paisagens, boa comida, boa gente, bons hotéis.
Impossível não amar a Grécia. Paz e Serenidade, o que mais posso
querer?! Ah, claro, não posso esquecer que também testemunhei
aquele que é considerado o mais belo pôr do sol do mundo. O Pôr de Sol
de Oia! De fato, mágico! Como sempre, tomando aqueles iogurtes maravilhosos.
Durante o dia, alugar um carro foi uma
boa pedida para circular pela ilha e descobrir a região, passear por
algumas praias como Red Beach (Praia Vermelha) e dar um rolê geral nas
redondezas com lindas e poéticas ruelas, burrinhos carregando flores e
senhoras na calçada que não só pareciam (como de fato estavam) falando
grego. Sim, agora entendo a expressão. Não dá para entender
nada, nem escrito nem falado. Mas, não me importo muito porque a Grécia
não precisa de muita explicação ou retórica, é sentir e absorver aquilo
tudo com a alma mesmo.
Ah! Nem todos os ditados têm muito fundamento, já estou na terceira cidade grega e não vi nenhum cidadão grego que merecesse o título de “Deus Grego”. Quanto a isso, ficou mesmo a dúvida da onde surgiu esta expressão. O povo é comunicativo e simpático, mas, assim, bonito, bonito, não é não.
Mas isto é só mesmo um detalhe, porque como diz aquele outro ditado:
“Quem vê cara não vê coração”, com certeza você vai (assim como eu) se
apaixonar pela Grécia. É um lugar para visitar (e, se possível, revisitar) sempre.
Então, a pergunta que não quer calar: Mykonos ou Santorini? Fico com as duas.
A primeira é mais jovem e agitada, a segunda é mais romântica e
pitoresca. E, antes de seguir para as ilhas gregas, definitivamente, a
parada por um ou dois dias em Atenas é obrigatória.
No mais, muito protetor solar, garrafa de água sempre à mão, disposição e coração aberto. A Grécia é mesmo “Kalos Kai Agathos”: (Perfeito equilíbrio do bom e do belo!). E, certamente amor à primeira vista.
Então, é isso, “Kalimera” (Boa Dia, em grego) e, até a próxima viagem!
Beijos, Marina.
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