sábado, 29 de junho de 2013

Grupo protesta contra projetos da cura gay e do ato médico

 
 
Grupo fez um ato público contra os projetos da Cura Gay



A avenida Frei Serafim  recebeu ontem mais um ato  popular.  O Movimento "Pra Cuidar da Profissão", composto de  profissionais de saúde, representantes e simpatizantes  do movimento LGBT, se reuniu para protestar contra os projetos que disciplinam o ato médico e o  popularmente conhecido como "cura gay". O grupo levou cartazes para rua para sensibilizar a população 
A psicóloga Palônia Andrade, coordenadora regional do Movimento Pra Cuidar da Profissão, afirma que o projeto de lei aprovado, regulamentando o ato médico, "restringe a autonomia de 13 profissionais da área da saúde, que ficarão sob comando exclusivo dos médicos. Por isso, estamos fazendo pressão no sentido de que a presidenta Dilma vete esse projeto", afirma a coordenadora. 
Em relação ao projeto que ficou conhecido como Cura Gay, o psicólogo Eduardo Moita disse que não é lógico que se faça uma lei que aborde um assunto tão complexo sem qualquer fundamentação científica. "Não é admissível que uma lei determine que os profissionais tenham que diagnosticar um tratamento para a homossexualidade sem qualquer pesquisa científica". Eduardo completou ainda que este projeto vai contra uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, onde o profissional da psicologia é probido de tratar questões relativas ao homossexualismo como  caso de saúde. "Na decada de 1980, a Organização Mundial de Saúde retirou do Código Internacional de Doença o homossexualismo".
O Grupo Matizes e o Grupo Piauiense de  Transexuais e Travestis - GPTRANS, foram algumas das entidades que participaram do protesto. Marinalva Santana, diretora da entidade LGBT, explica que ontem foi comemorado o Dia Mundial de Combate à Homofobia, mas os LGBT irão às ruas para protestar contra o projeto de Lei, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), conhecido popularmente como "cura gay".
"Esse projeto é uma afronta ao conhecimento científico e a autonomia dos profissionais da área da Psicologia. Não cabe ao Legislativo dizer como devem atuar os psicólogos, porque essa atribuição é do Conselho Federal de Psicologia, que publicou há 14 anos a Resolução 01/1999, determinando que os profissionais da área se abstenham de tratar a homossexualidade como doença", pontua Marinalva.
Para Maria Laura, coordenadora do GPTRANS, o ato mostra que a sociedade é contra a ideia do Projeto da Cura Gay. "Acreditamos que  o Congresso vá derrubar  este projeto, como fez com a PEC 37". ( Diário do Povo ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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